quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sobre os choros de junho

Fico pensando que talvez junho tenha sido o mês em que mais chorei na vida (pelo menos na parte da vida de que me lembro – obviamente descontando os primeiros meses de vida, em que a comunicação basicamente se dá pelo choro e dos quais não me lembro. Se bem que, pelo que me contam, eu não era uma bebê chorona, enfim!). De qualquer maneira, chorei mesmo muito nesse último mês.

E não foi choro de tristeza.
Assim como os bebês, acho que também temos diversos tipos de choro. Em mim, eu reconheço alguns: o básico choro de tristeza, o choro de dor (física, porque outras dores se enquadram no choro de tristeza, né?), o choro de desespero, o choro de angústia/ansiedade, o choro de cansaço e o choro de emoção. Esqueci de algum? Da minha experiência, acho que essa é a lista.

Então que meus choros de junho se concentraram basicamente nesses três últimos tipos. Muitas mudanças por aqui que, por sua vez, geram ansiedade/angústia, cansaço e emoção.
Mas esses choros nem são ruins de se chorar. São até bons, porque com as lágrimas as sensações se afloram, ficam evidentes e mais fáceis de serem divididas. Alguém concorda com a psicologia de botequim?

Ok, tudo isso é introdução para contar que junho foi um mês do cacete.

Gui e Leu casaram, eu e Guiba casamos (em ambos os casos, casamento não significa papel, juiz ou padre, tá bem? Só uma festa e alguns discursos, ou seja, o que interessa de fato). No fim da última festa, o Bruno pediu para darmos um tempo de uns dois meses para o próximo casamento porque o coraçãozinho dele poderia não aguentar tanta emoção concentrada.

Tudo bem, mas nem sempre a gente consegue combinar os prazos, né? E aí que chegou mais um momento emocionante.
Nasceu o Tomás!
O filho da Anaí e do Pedro (ou Naná e Pedroca, o que nos soa bem mais familiar, in the case). O segundo filho da nossa turma! Uma alegria só!

Mas como nascimentos merecem ser decentemente celebrados, não vou deixar o registro do nascimento do Tomás depois da introdução sobre os choros de junho. Vou deixá-lo em um post à parte.

(em breve, em breve, eu juro)

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