terça-feira, 30 de junho de 2009

Sobre segurança pública n. 2

Pois é, estou de novo naqueles momentos da vida em que não dá tempo nem de fazer cocô, sabem?
[Ok, Rê, eu sei que não devia ficar falando isso aqui...]

E por isso, não consigo atualizar o blog.

E é uma pena mesmo porque tenho vontade de colocar taaaanta coisa aqui.
Ok, se minha vida fosse assim um pouco, só um pouquinho!, mais simples, eu publicaria mais coisas, admito.
Mas se tivesse mais tempo, eu deixaria o blog mais atualizado, juro.

Bom, então na onda de muito trabalho e muito estudo e sem ter nem fim de semana de folga, vou publicar sobre trabalho mesmo.

Convite para todo mundo ir à Conferência Livre de Juventude e Segurança Pública que estamos organizando.
A Conferência será no sábado, dia todo, no Centro Cultural da Juventude - que é um espaço super bacana que fica logo ali na Vila Nova Cachoeirinha e que vale muito, muito, muito! uma visita.
Então, bora lá no sábado?
Se não for para debater segurança, pelo menos para conhecer o CCJ...
Que tal?
Ah, detalhe importante, apesar de ser uma conferência para a juventude, não tem limite de idade...
Cartaz abaixo.

Vejo vocês lá?


terça-feira, 16 de junho de 2009

Sobre os pequenos prazeres da vida cotidiana

[Resolvi fazer a lista como método pra combater o stress. Anotando mentalmente no caminho do trabalho à casa.]

- trabalhar no centro
- o shuffle de acordo com meu humor
- o trem novo da linha verde
- cheiro de garrapiñada na esquina da Paulista com a Haddock (e a memória do cheiro)
- chegar em casa em 20 minutos sem pegar trânsito
- minha casa

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sobre a situação na USP

Contando 2 graduações, estou na USP há 9 anos.
E desde então e antes disso a USP enfrenta greves e outras manifestações absolutamente legítimas e decorrentes do processo de sucateamento da universidade pelo qual estamos passando. Pelo qual a sociedade vem passando.

Confesso que, depois de muitas greves, fico um pouco com preguiça de entrar no debate e passo a questionar as estratégias grevistas dos movimentos que acabam ficando mais esvaziados e, com pautas menos consensuais, mais fracos. E lamentei muitíssimo a inexistência do Congresso da USP no ano passado por culpa de desarticulação dos próprios movimentos que tanto o desejavam.
No entanto, sou incapaz de achar que a greve é ilegítima e acho que devemos, sim, apoia-la.

E agora, depois, dos últimos acontecimentos eu acho isso ainda mais. Acho que temos que apoiar a greve, entrar em greve e ampliar o movimento.
Isso porque é um completo absurdo que a reitora ache que a melhor forma de cuidar do movimento grevista é com a tropa de choque da polícia militar.
Não é.

E mais absurdo ainda é a PM resolver se revestir de todos estereótipos de que quer se livrar e, por ordem de sei lá quem, ir para o confronto com estudantes, funcionários e professores.
Erro.
Tiros e bombas no movimento reforçam o movimento.
Tiro no pé da reitora. Tiro no pé da polícia.
E força para o movimento.
Movimento!

Resta saber se a comunidade universitária como um todo vai ficar indignada e parar para debater ou se ainda os estudantes, funcionários e professores que estão defendendendo a universidade vão continuar sendo a "minoria radical" que combate os moinhos de vento.

Recebi um montão de vídeos e textos sobre os confrontos.
Coloquei esse aqui:

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sobre os pedidos

São Longuinho, São Longuinho,
Se eu não tiver que ir denovomaisumavez pra Brasília na semana que vem, eu dou 3 pulinhos.

São Longuinho, São Longuinho,
Se eu chegar aqui na segunda-feira e toda a mudança estiver feita e todas as coisas estiverem arrumadas no andar novo e funcionando da forma devida, eu dou 3 pulinhos.

São Longuinho, São Longuinho,
Se a minha vida ficar um pouquinho (só um pouquinho?) menos complicada, eu dou 3 pulinhos.

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Acho que, talvez assim, eu deveria mesmo era pedir pro Papai Noel...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sobre o pé frio

O dia está super frio em São Paulo.
O pé, não poderia estar diferente...

Quando, logo cedo, você sabe que o dia será foda:
Chego na passarela para atravessar a Rebouças, atrasada como sempre e morrendo de frio.
Olho os ônibus parados no ponto. São 3. Na seguinte ordem: Belém, Praça da Sé, Terminal Parque Dom Pedro II.
Os únicos 3 ônibus que eu posso pegar na Rebouças pra chegar direto no trabalho. Ali, enfileiradinhos.
"Será que um deles ainda estará lá quando eu chegar do outro lado da Rebouças?"
Penso "vou correr".
E corro.
Vou descer a escada e só tem velhinhos descendo a escada. E subindo a escada.
Penso "strike nos velhinhos?"
Ok, não faço isso.
E vejo os 3 ônibus que nunca chegam saírem juntinhos do ponto da Rebouças em direção ao meu trabalho.
Sem mim.

Penso "hoje eu não deveria ter saído do meio dos meus edredons".
Ok, mas não volto.
Vou pro ponto.
E encaro o dia.