quarta-feira, 25 de março de 2009

Sobre sincronicidade nº 3

Faz uns mil anos que eu não tenho notícia do Gustavo.
Eventualmente, recadinhos no orkut ou um ou outro email.

Mil anos.

Então que na terça da semana passada, ele me escreve um email bem gordo. Contando da vida. E contando umas histórias surreais que acontecem com ele e das quais ele lembrou quando leu este blog.
Muita risada com o email dele, mas sem nem meio tempo pra responder, deixo marcado com estrela pro dia seguinte.

Na quarta, o dia seguinte, passo o dia fora do escritório, em um seminário. E saio para almoçar por ali ao lado - num restaurante em que já fui várias vezes.
E, então, quem está almoçando por lá?

É. O Gustavo.

Sério mesmo.

[e a Rê fica sempre reclamando do meu absoluto ceticismo em relação a essas coisas. Mas eu tenho mesmo que dar o braço a torcer. Porque esse lance acontece sempre - sempre! - comigo.]

[Rê, ok, vou passar a confiar mais na minha intuição. Será que o próximo passo vai ser fazer meu mapa astral anualmente???]

sexta-feira, 20 de março de 2009

Sobre o analfabeto secundário

Email do Du:

Meus caros,

O verbete abaixo foi retirado da página 43 do livro “Dicionário Crítico de Política Cultural”, do professor Teixeira Coelho, da ECA/USP.
Qualquer identificação entre o analfabeto secundário tal como por ele descrito e boa parte das pessoas desse Brasil brasileiro é apenas imaginação de vocês.
Esse analfabeto secundário deve ser coisa da Suécia, da Noruega (ou da Islândia, pensando bem...).

Beijos e abraços
Duza


Analfabeto secundário “Indivíduo alfabetizado, com um grau de informação que pode variar do mais baixo ao mais especializado, capaz de decodificar informação visual e de servir-se de terminais eletrônicas, familiarizado, em suma, com as condições de existência num grande centro urbano contemporâneo, mas desprovido de uma visão cultural mais ampla de sua própria vida e do contexto social. É o produto de uma economia que não tem mais problemas de produção e sim de vendas, que não mais necessita de reservas de mão-de-obra pouco ou nada qualificadas e analfabetas, mas de consumidores qualificados a movimentar-se pela parafernália contemporânea. Caracteriza-se o analfabeto secundário por ter sua atenção desviada por trivialidades (os pseudo-eventos criados pela televisão, como as novelas, competições esportivas, etc.), orientar-se por uma sucessão de entretenimentos vazios e receber informações políticas sob a forma de comunicação espetacularizada. Próprio dos períodos em que o povo se transforma em público (o grifo é do autor), o analfabeto secundário é contemporâneo de uma época cuja cultura perdeu quase todo traço distintivo e deixou de ser prioridade pública. O analfabeto secundário não se encontra apenas nas camadas mais desfavorecidas da população: longe disso, integra, também, em proporção amplamente majoritária, os quadros da elite econômica e política. Sua mídia ideal é a televisão (esse grifo é meu)”

E a minha resposta é que isso é coisa da Suécia, da Noruega, da Islândia e do Brasil também.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Sobre as atividades do cotidiano do trabalho nº 2

E eu não deixo de me surpreender com as coisas que podem acontecer quando se está trabalhando.

Vocês cantam o hino nacional em reuniões de trabalho???
Então, comecem a fazer reunião com a PM.

E é o hino inteirinho. Mesmo.
Não é aquela coisa tipo abertura de campeonato de futebol, ou jogo da seleção que só canta a primeira parte, não.
Com a PM, você chega no "Deitado eternamente em berço esplêndido" e vai em frente.

E os policiais cantam tu-di-nho. Em voz beeem alta.

E pra quem ainda não sabe a letra inteira, podem ir decorando (pra caso surja uma reunião com a PM, ou pra próxima Copa, sei lá).



HINO NACIONAL

Parte I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula-
"Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva


By the way, eu sei cantar o hino inteiro e não passo vergonha na frente da polícia! Rá!

terça-feira, 17 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

Sobre dicas culturais

Eu adoro dividir as coisas bacanas que descubro. E dou um monte de dicas, das coisas que tem tudo a ver comigo e das que eu acho que tem a ver com os outros.
E quando eu vejo algum filme, peça ou exposição que eu acho a cara de algum amigo ou amiga, eu indico e fico falando mil vezes e insistindo até que a pessoa se rende e vai ver o que eu recomendei. Ou não vai e nunca mais fala comigo (será?).
Ok, chata, mas em geral, eu acerto na dica e a pessoa fica feliz pela recomendação (menos com o meu irmão. Com ele, eu sempre erro e já aprendi e não recomendo mais nada. Ou será que meu irmão só não gosta porque fui eu que recomendei??? Vai saber esse lance de irmãos... Ok, análise.).

Então, que recebo email da Renata hoje dizendo que foi ver Avenida Dropsie porque eu indiquei e que adorou!
E eu mesma fui re-re-rever ontem e ainda vou denovomaisumavez porque quero levar um querido que precisa ser arrastado para ir.

Exagerada!, admito, mas fica a dica.

Serviço (porque a dica é profissa - chupinhado do Guia da Folha):
E a Sutil faz 15 anos e quem ganha é você! (essa é pra Gio!)
AVENIDA DROPSIE Texto: Will Eisner. Direção: Felipe Hirsch. Com: Guilherme Weber, Leonardo Medeiros, Magali Biff, Maureen Miranda e outros. 110 min. Não recomendado para menores de 14 anos. O espetáculo, que integra a mostra de 15 anos da Sutil Companhia de Teatro, é uma recriação do universo melancólico do quadrinista Will Eisner. Centro Cultural Fiesp - Teatro Sesi Paulista - av. Paulista, 1.313, Bela Vista, região central, tel. 3146-7405. 456 lugares. Sex. a dom.: 20h. Até 5/4. Ingr.: R$ 10.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Sobre meios de transporte

Este sábado tem mais uma bicicletada pelada aqui em Sampa.

Bruno e Alê foram na de 2008 e já confirmaram presença neste ano.
Eu disse que vou a pé para dar um alô.
Mas o Bruno mandou ir de bicicleta, mesmo que de roupa.
Prometi que vou tentar.

Mas indo ou não, eu super apoio e divulgo o movimento.

E, podem acreditar!, agora que eu moro na Paulista eu ando mesmo é a pé. De verdade.
Vocês imaginam meu desapego?!?!
Ok, ok, não vendi o carro, admito.
Mas eu ando a pé e de transporte público e uso o carro muito, muuuuuito menos.
Para vocês verem, todos os dias, eu venho trabalhar de ônibus e volto de metrô.
Então, podem comemorar a saída do meu carro de circulação nos horários de rush de nossa querida cidade!
Quem sabe logo logo eu não adoto a bicicleta, não?

Bom, para animar, os vídeos da bicicletada pelada de 2008:
(o Bruno aparece 2 vezes no segundo vídeo. Lá pelos 2 minutos, dizendo "liberdade" e lá pelos 5, pedalando - nessa última, você só vai reconhecer se conhecer bem as coxas do Bruno, hehe...)






E estar pelado em cima de uma bicicleta tem um sentido. É para mostrar aos motoristas como os ciclistas se sentem em meio aos muitos carros no trânsito caótico da cidade.

E estar pelado chama a atenção para o ciclista.

Então, para quem tá interessado, a bicicletada pelada de 2009 acontece no sábado (dia 14) e começa às 14 horas, lá na Praça do Ciclista (Paulista X Consolação).

terça-feira, 10 de março de 2009

Sobre as indignações continentais (ou sobre procrastination)

Email do meu irmão:


Family,
assistindo a um vídeo idiota que o Dani me mandou (http://www.youtube.com/watch?v=WoQccz4VtJY), sobre um programa de TV estadounidense e estúpido (com o perdão da redundância), me surgiu uma dúvida bizarra.

O "programa" é um quiz com perguntas da primeira a quinta a série e sempre tem uma convidada que "disputa" com crianças do primeiro grau.
Óbvio que a graça é ver as antas falarem que Europa é um país e que nunca tinham ouvido falar em Budapeste, ou Hungria, antes do programa..
Machismo e escrotismo à parte, eis que num desses episódios a pergunta final do programa era uma da primeira série americana: Qual o único continente que é também um país?
A loira estúpida que estava respondendo ficou pasma - porque, pra ela, TODOS os continentes eram países (eu sei, é de chorar).
Mas o problema é que EU TAMBÉM FIQUEI PASMO! Porque, de acordo com que aprendi no meu primeiro grau, essa pergunta é infundada!!
Pensei de relance na Oceania, depois fui pra África (pensei: vai ver é o nome, África > África do Sul, vai saber..).
Forçando muito a barra, pensei: meu, será que os retardados acham que América é REALMENTE o nome do país deles?!
Bom, aguardei a reposta com a mesma ansiedade da anta participante.
*A plateia delirando de rir com a atitude de "eu passo" da nossa ilustre convidada, que preferiu não responder a tal ridícula pergunta da primeira série*
E, depois de um certo suspense, a resposta vem à tona: AUSTRALIA!
Fiquei indignado! Falei com o Dani, que também achou estranho, e fui procurar no Google (o pai dos burros e também pai de todos).
NIQUI, eu descubro que SIM, o continente, em inglês, também chama Australia!
Fiquei puto com isso!! Pô, não é convenção?? Não teria que ter um certo rigor científico em relação, pelo menos, aos NOMES DOS CONTINENTES?!
Quis ir a fundo na questão, mas a preguiça, aliada ao e-mail piscando aqui embaixo me alertando do job que tenho que entregar antes do almoço, não me deixaram..

Mas, como não há nada melhor do que a família pra tratar de questões mundanas estúpidas (vide a Sagrada), resolvi perder 15 minutos do meu precioso tempo para compartilhar essa descoberta com vocês.
Sintam-se livres para pesquisar e me contar tudo tim-tim por tim-tim num eventual almoço/jantar pago pelo Nelsera (brincadeira, pai!).
Seguem as fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
http://en.wikipedia.org/wiki/Australia_(continent)

Um beijo a todos,

Pedro.

PS: outro motivo bem plausível para este e-mail é a chamada "procrastination", que vocês podem conferir melhor do que se trata aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=37wR_TWdVy0

Sobre sincronicidade nº 2

Da Thaís, por email:

pega essa Ma, hj eu sonhei com vc.. sonhei que eu te dei um puta abraço e nao te largava mais... acordo, vc no meu twitter.. olho teu blog, que eu nao sabia que existia, e a primeira coisa que eu vejo é algo sobre sincronicidade...

Viram só como o lance acontece?

Maiores explicações com a minha mãe - porque eu não sei explicar.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Sobre aprendizados que deixam o belo mais belo

E, depois da tentativa frustrada na quarta-feira de cinzas, eu consegui ver a exposição do Vik Muniz no MAM Rio no último fim de semana.
E quem me conhece sabe que eu A-DO-RO tudo o que o Vik Muniz faz.
(olha aí a dica de presente de aniversário)

E essa é a primeira individual dele tão grande assim.
De novidade, uma série com trabalhadores do lixo.
O restante é aquilo que a gente conhece de outros carnavais. Tudo super bacana. Sempre.


E, no sábado, o MAM estava lotadaço. Mesmo.
E aí valeu o que eu aprendi com meu irmão. Exposição sempre acompanhada de música.
Então, no meu fone, Pink Martini - que aprendi com o Bruno e viciei.
Deu super certo.
Combinação absolutamente deliciosa.
Super recomendável.

Vou repetir a dose em abril quando a exposição vier pro Masp.
Alguém me acompanha?

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sobre diálogos insólitos

[A Gio me pergunta se as coisas bizarras passaram a acontecer comigo depois que criei o blog. Na verdade, elas sempre aconteceram, mas agora eu tenho um blog para publicá-las.]

[E, é fato, minha vida é cheia de coisas surreais. Bom é que tem testemunha, provas e tudo o mais. Assim, não viro a Forrest Gump dos blogs, né?]

E tem todo esse lance de pessoas que começam a falar, emitindo suas opiniões sobre os mais diversos assuntos - super preconceituosas, em geral - sem ter a mínima ideia de quem é seu interlocutor.
Eu sempre me sinto enrascada nessas horas. Porque sou incapaz de concordar com o sujeito, tenho preguiça de discutir com gente imbecil e se falo o que penso, ainda corro o risco de comprar uma briga.

Então que estamos num táxi no Rio. Eu, Andi, Ester e Bruno.
E o motorista é dessas pessoas bem sem noção.
E ele começa a falar e falar e querer saber como é São Paulo, e que ele quer vir pra cá na balada. E pergunta se a gente gasta, tipo, uns 200 reais por noite na balada por aqui e tals.
E nós não somos, nem de longe, o tipo de gente que gasta 200 reais na balada...
Tentamos argumentar uma coisa ou outra, manter o diálogo educadamente.
Mas vai ficando difícil...

Então ele fala do Flamengo e do Corinthians e xinga o Ronaldo porque ele saiu com travestis. E xinga a namorada do Ronaldo que ficou com ele depois disso.
E tenta a comunicação: "Vocês, meninas, perdoariam seu namorado se ele tivesse saído com travestis??? Porque, claro, se fossem mulheres, a carne é fraca, o cara é homem e tal, mas travestis?!?!".
Eu tento um "É, meu caro, acho que não é bem assim. Acho que dá bem na mesma se são mulheres ou travestis e...".
Mas o motorista não quer ouvir a opinão sincera das meninas "Vocês não perdoariam, eu tenho certeza, porque isso é coisa de boiola".
Vai ficando cada vez mais difícil.

E então ele pergunta pro Bruno pra que time ele torce. O Bruno, ainda tentando manter o diálogo, responde que torce pro São Paulo, mas que, na verdade, ele nem curte futebol.
O motorista "Não curte futebol?!?! Não joga bola? Que esporte você pratica?"
Bruno "Ioga"
Motorista "Ioga?!?! E isso é esporte de homem?!?!"
O Bruno "Eu sou homem e faço ioga".
Tá ficando impossível, certo?

Pensam que o cara ficou constrangido?!?! Claro que não.
Ele emplaca outro assunto.
A mulher de um jogador que está jogando em algum lugar do Oriente Médio recebeu uma proposta de um sheik - ganharia um poço de petróleo para ficar com ele.
O motorista, para as meninas: "Podem falar a verdade, meninas, vocês não ficariam com o cara por um poço de petróleo? Hein? Fala. Claro que ficariam."
Nós, as meninas, sem nenhuma vontade de responder. A Ester tenta um "Claro que não".
O motorista "É claro que ficariam, porra, pensa só, um poço de petróleo e tal, é dinheiro pra toda vida, blábláblá".
O Bruno para o motorista: "Você ficaria?"
O motorista "Com uma mulher, por um poço de petróleo??? Claro que ficaria."
O Bruno não perdoa: "Não, não, com o sheik mesmo. Ficaria?"
Motorista, indignado: "Pô, cara, aí você me fode. Eu sou homem, pô, esse lance de bigode não é comigo, não..."
Deu, né?

Eu: "Moço, a gente desce aqui".
Motorista: "Mas tá longe..."
Eu "Aqui!".

E seguimos a pé o resto do caminho.
E a Andi - que se recusou a trocar meia palavra com o motorista durante todo o trajeto - "e o pior é que a gente sabe que ele ficaria com o sheik pelo poço de petróleo..."

Sobre a memória

Eu não tenho memória, mas meu corpo tem.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Sobre sincronicidade

De fato, eu tenho um milhão de coisas mais importantes sobre as quais comentar, mas eu acabo sempre comentando as coisas que me veem a cabeça quando eu paro para escrever.
Ou então eu paro para escrever quando eu quero muito falar sobre alguma coisa.
E este é o caso agora.

Desde que minha mãe me ensinou o lance da sincronicidade na física quântica, eu posso me surpreender com mais categoria com as coisas que me acontecem sempre e me sinto menos boba porque tenho uma explicação científica (?!?!) para meus sustos.

Então, que hoje, eu estou na sala da Carla - a administradora daqui - batendo um papo.
Vou chamá-la e sai um "Co" em vez do usual "Ca".
Estranho?
Mais ou menos estranho, porque é assim que eu chamo a Carla, minha amiga mais querida desde sempre. Mas essa troca de nomes, eu nunca tinha feito.
Então, ri e expliquei a confusão pra Carla (administradora) - que tinha mesmo achado estranho.
E voltei pra minha sala pensando na Carla (a amiga querida, não a administradora).
Pensando que tenho um mundo de novidades para contar pra ela, que minha vida mudou completamente desde a última vez em que nos falamos e que eu tô com saudade e que preciso falar com ela e todas essas coisas assim.

Aí, sento no computador.
Email novo no gmail.
De quem?
Ahhhh! (eu dei um grito, confesso!)
Da Carla (a amiga)!!!
Email da Carla, gente!
E ela nunca - nunca mesmo - me escreve.

Não é incrível?!?!?!?!
Eu acho incrível.