quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sobre Raskolnikov

Outro dia, eu tive um sonho. Ou melhor, um pesadelo.
Era algo meio Dostoievsky.

Sonhei que o Bruno tinha matado uma mulher. E que eu e a Ester sabíamos.
Mais do que isso, eu e a Ester tínhamos incentivado o assassinato.
Não me perguntem quem era a mulher - eu não sei -, mas ela tinha alguma coisa que representava algum problema e ela faria alguma revelação que foderia a vida do Bruno.
Aí, eu e Ester tínhamos sugerido que o Bruno resolvesse o assunto. E a mulher apareceu morta.

O meu sonho começou nos pós assassinato. Nós numa casa de praia, à la congresso interno.
Uma galera. Um certo pânico instalado. Todo mundo querendo comentar o assunto e eu e Ester trancadas no banheiro pensando na nossa responsabilidade e no que fazer com isso.
Momentos de tensão absurdo. Pensamos em chamar o Bruno. A Ester só chorava e depois dava uma racionalizada meio surtada (acho que eram duas Ester). E na tensão master, alguém bate na porta, pede pra falar com a gente e eu acordo. Fim.

Bizarro, né?

Levei pra análise no dia seguinte de manhã.
E minha analista: "por que será que você sonhou com o Bruno?".
Ok, a psicanálise não serve para interpretar sonhos.

A interpretação que fica por minha conta: tenho que terminar de ler Crime e Castigo para ver como acaba a história desse maldito Raskolnikov. Não saber, me causa pesadelos...

3 comentários:

  1. Adoro Crime e Castigo e fiquei com uma vontade de te contar o final, rsrsrs!
    Será que nao tem a ver com o assassinato na Universidade em Ialle? De repente vc pegou no sono assitindo Jornal. Vá saber?!

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  2. Eu tenho uma interpretação!

    Mas não conto nem sob tortura! (Você discorda e o sonho é seu... melhor não espalhar a minha interpretação por aí, não é? Talvez ela diga mais sobre mim do que sobre você...).
    Beijo, love,
    Ester.

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